Porque hoje eu tô pra falar de beleza, de natureza. Hoje eu reparei no sorriso da senhora que estava regando suas flores e percebi o quanto deve ser legal envelhecer, pensei em o quanto não quero levar para um tabu de desejo inverso, de querer agredir o meu corpo para retardar os processos, eu vim assim, esse corpo é meu e todas as fases que ele possuir faz parte de mim e do que é realmente necessário.
Envelhecer para mim não é castigo.
Eu quero ser como a velhinha das flores, acordar todos os dias sabendo que tudo que eu fiz valeu a pena, ou não, mas que as minhas flores estão ali, todos os dias esperando para serem regadas.
Que todas as pessoas estão aqui, simplesmente porque estão aqui, porque elas precisam estar aqui. Meu corpo pode tomar formas diferentes, o que será reflexo dos meus erros, reflexo dos meus acertos também, mas, o meu coração coração continuará puro e o meu corpo estendendo a mão.
Mesmo que meus punhos já não tenham mais a força de cravar uma nota na guitarra, mesmo que minhas pernas não me permitam mais dançar como antes, eu saberei que ainda sou música e que tudo nada mais é do que uma nova fase.
Eu não estou esperando pela colheita, não quero pensar no tempo como uma forma de recompensa, quero ser o presente no presente e só.
Meu amor, mesmo que os meus dentes escureçam, mesmo que haja a perda da minha virilidade, e que as minhas palavras não se tornem mais lúcidas, em meu coração haverá música, em meus olhos haverá sorriso e eu meu rosto haverá força, porque é assim que eu sou e jamais desistirei de mim.
Creio que agora eu entenda a beleza do maduro, é o não se importar com o que quer que seja de externo em mim e se preocupar apenas com o que sou, a essência. Porque a alma não envelhece, não no tempo que achamos que é envelhecer, se é que envelhecer de fato existe. Não vou passar uma vida em prol do que poderia ter sido, em prol do efeito negativo do ego. Quero ser violenta quando eu precisar ser violenta, quero ser dócil quando precisarem de minha doçura, quero ser ágil no momento em que eu sentir que é a hora e assim, sucessivamente, ser eu e ser eu não significa acertos mas, tentativas.
Envelhecer para mim não é castigo.
Eu quero ser como a velhinha das flores, acordar todos os dias sabendo que tudo que eu fiz valeu a pena, ou não, mas que as minhas flores estão ali, todos os dias esperando para serem regadas.Que todas as pessoas estão aqui, simplesmente porque estão aqui, porque elas precisam estar aqui. Meu corpo pode tomar formas diferentes, o que será reflexo dos meus erros, reflexo dos meus acertos também, mas, o meu coração coração continuará puro e o meu corpo estendendo a mão.
Mesmo que meus punhos já não tenham mais a força de cravar uma nota na guitarra, mesmo que minhas pernas não me permitam mais dançar como antes, eu saberei que ainda sou música e que tudo nada mais é do que uma nova fase.
Eu não estou esperando pela colheita, não quero pensar no tempo como uma forma de recompensa, quero ser o presente no presente e só.
Meu amor, mesmo que os meus dentes escureçam, mesmo que haja a perda da minha virilidade, e que as minhas palavras não se tornem mais lúcidas, em meu coração haverá música, em meus olhos haverá sorriso e eu meu rosto haverá força, porque é assim que eu sou e jamais desistirei de mim.
Creio que agora eu entenda a beleza do maduro, é o não se importar com o que quer que seja de externo em mim e se preocupar apenas com o que sou, a essência. Porque a alma não envelhece, não no tempo que achamos que é envelhecer, se é que envelhecer de fato existe. Não vou passar uma vida em prol do que poderia ter sido, em prol do efeito negativo do ego. Quero ser violenta quando eu precisar ser violenta, quero ser dócil quando precisarem de minha doçura, quero ser ágil no momento em que eu sentir que é a hora e assim, sucessivamente, ser eu e ser eu não significa acertos mas, tentativas.
