quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dedicado a uma amiga em situação de impotência momentânea.

Eventualmente cansa.
Você passa a sentir-se fatigado e não é porque se considera um desistente, um fracasso ou coisa parecida. Você se sente exausto e não é por falta de conhecimento, capacidade ou até mesmo falta de fé. É tudo uma questão de infeliz conseqüência, um simples resultado de uma equação onde não há denominadores em comum, é uma consecutiva para alguém que tentou o tempo todo, que se doou em tempo integral e sente o peso do mundo mesmo assim.
Ter compaixão em excesso dói.
Porque nós sofremos o sofrimento do mundo ao mesmo tempo em que sentimos o amor universal. Contradição que nos fatiga de vez em quando.
E não há nada que se possa fazer, porque faz parte da nossa natureza amar e sentir. Faz parte de quem somos o respirar fundo e procurar a paz de Deus em nossas casas.
Mas acreditamos.
Ah, como acreditamos!
Acreditamos nas mudanças das pessoas, acreditamos na revolução de nosso governo, acreditamos que ainda pode existir o amor incondicional em tempos difíceis.
O que posso dizer? Somos sonhadores.
E muitas vezes são os nossos sonhos que nos movem.
Sabemos que não adianta sofrer, mas sofremos mesmo assim. Porque somos feito de carne e essa carne sangra.
O melhor disso tudo é que recarregamos.
Recarregamos as nossas energias e seguimos em frente, acreditando novamente, sentindo novamente, entregando-se novamente.
Sabemos que o amor jamais será o problema.
Sabemos que o amor é a semente da solução
Então amamos, amamos porque quando não temos mais nada
É o amor que nos resta.
Do principio ao fim,
O amor habita em mim,
Em nós.
Então eu te digo,
Acredita. Não há nada de errado em amar.
O problema são eles, não somos nós.































Feelings

Sei o quanto este blog está se tornando pessoal, existe tempos em que é necessário expor o que se pensa, mas, nem sempre o que se é.
Sou defensora da autenticidade,  se eu sinto, eu falo e ponto.
Não gosto de pontos finais.
Só quando eu falo que é o fim e ponto!
Aí sim....
Ah, como eu gosto das entrelinhas...

Meu amor eu te amo, mas, eu preciso que me deixe ir.


Não é como se eu não amasse, ou como se eu não buscasse formas concretas de valorização, de demonstração entre outros.

Eu realmente preciso ir.


Eu sei que teima em amar, em dizer o que sente e provar com atitudes palpáveis o quanto existe o querer bem, mas, mesmo que você diga amar, jamais entenderá de fato o que outro realmente necessita e NÃO há nada de errado em não saber. 
Os seus princípios e ideais são seus, os princípios e ideais das outras pessoas são delas. Não tem como querer entrar na cabeça do outro e tentar fazer com que ele entenda o que você considera bom ou ruim.

Não existe isso de bom e ruim.

Existe o que faz com que nos sintamos bem e isso não necessariamente é uma coisa considerada “boa” ou “ruim” e sim o que é certo PARA VOCÊ, sempre será seu.

Por isso meu amor, não sufoque. Não queira que eu entenda o que eu significo pra você e o que você considera ideal para mim. Você não sabe, e não é por mal que eu falo, mas você nunca irá saber.

Eu tenho o direito de ser livre, de voar e experimentar.

Eu gosto das montanhas, você de uma casa em frente ao mar. 

Eu gosto do mar, só não gosto da mesma forma que você. 

Assim como você nunca entenderá o que há de excitante nas montanhas para mim.

É natural, eu tenho o meu padrão de vida, meus sonhos e minhas conquistas e que por mais que sejamos um casal, somos duas pessoas. E duas pessoas diferentes.
E é dessa forma que se constrói um relacionamento.



Mas, eu exijo respeito e isso eu sempre exigirei.