quarta-feira, 9 de março de 2011

Talvez

É como se fosse o ultimo dia da minha vida. Ela pensou.

Tudo estava diferente, talvez até mais claro . Sabia que tinha errado, mais insistiu em seguir em frente sem olhar para trás... Ela tinha uma caixinha, onde guardava suas lembranças, lembranças essas que mais a marcaram. Ela sabia, sabia que um dia iria abrir aquela caixa e sorrir, sorrir por tudo ter acontecido. Mas  ainda não tinha coragem. Algo a impedia.Algo mais forte que ela. Havia uma pessoa, uma pessoa que lhe doía só de pensar mais era inevitável. Enquanto  dormia, eu a observava. Tão delicada é, tão meiga, tão triste. Ela dizia que o tempo iria passar e que as coisas iriam mudar, talvez sua melhor qualidade seria a fé. Enquanto pensava em desistir, eu a abraçava e dizia que iria passar, soprava-lhe ao ouvido coisas boas, motivadas, divinas. Então ela desistia da idéia de desistir. Bom, talvez naquele momento. Ela saiu, e tinha que olhar todos os dias, o local que mais lhe trazia lembranças, então pensava: "Bom, quem sabe eu não fico mais forte sofrendo?" eu a admirava, pela forma que  sabia as respostas. Mais uma coisa é ter resposta, outra coisa é pratica-lá. Sua vida não era mais a mesma, e ela não sabia nem pelo que ela estava vivendo. Ela decidiu, tomou coragem, foi até seu guarda roupa, e no cantinho dele pegou, aquela caixa que tanto temia.Como para ela ja estava tudo acabado, sabia que não havia como piorar. Soprou a caixa em-poeirada por conta do tempo perdido sem coragem. Ela abriu e ali estava: pulseiras, colares, bilhetes, recados, amores, sonhos, dores, felicidades e amor. Porém, uma coisa lhe chamou atenção, era a mais pequena e mais valiosa de todas as coisas ali dentro: era uma borboleta. Não uma borboleta qualquer, era um objeto em formato de borboleta. Aquilo mudou sua vida. Então ela chorou, e eu a abracei mais uma vez, mais forte, queria lhe dar forças, não queria vê-la assim, eu a amo. Entre meus braços chorou, mais  não chorou de tristeza como eu havia pensado. Não! Ela havia chorado por finalmente achar uma razão para viver, então  sorriu como ela havia imaginado que seria ao abrir aquela caixa. Sorriu pelo fato de descobrir o que é a vida. Ela viu, viu o quanto valia a pena viver, viu o quanto estava sendo besta, viu quem poderia ser. Aquela borboleta simbolizou a transformação, assim como a da lagarta que vira borboleta.
Então eu sussurrei em seu ouvido: "é isso mesmo minha querida, e estou orgulhoso por você" então fui embora ajudar a outros que precisava. Você deve está se perguntando quem sou é não é?
Alguns me chamam de o dono do mundo, Outros de Deus, Outros de FÉ, Outros de Mestre. Mais eu prefiro de chamar de: Amigo. Apenas isso. Seja quem for, seja qual problema for, busque sua essência, seja quem você é, se transforme mais nunca perca  seu Eu. E lembre-se eu sempre estarei aqui, não importa o quão só ache que estejas.

Seja feliz.

3 comentários:

Nada mais disse...

Perfeito. Seus textos são bons. Esse é o melhor. Parabéns Bê, pelo blog, pelas palavras, pelas descobertas.

Aditi** disse...

Oii Brenda, adorei seu Blog, vi sua publicação no mural do Facebook e não pude deixar de seguir, muito bom tudo que vc escreve, não se esqueça de continuar postando sempre que puder,
Aditi Vaz.

Brenda G disse...

Muito Obrigada Aditi!!! *-*