segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Acosturar

Desculpe-me.
As minhas palavras são tão duras quanto a pele que habito.
Desculpe-me, atos duvidosos consumam essa discussão.
Amor, perdão!
Mas não foi em vão.

Perdoa-me,
Eu ainda não soube o que fazer,
E ainda que firme pareça,
Minhas pernas irão de encontro ao chão,
Pois entre meu coração e eu,
Há um abismo sem fim.

Me disseram que amar é sofrer pelo não-amor do outro,
Mas, como é que eu faço com você?
Amor dos dois e o problema são os outros?

Amor me diz porque o mundo não pode parar para nós?
E assim sobre lencois,
Consumar todo ato de amar,
Sem dor, culpa ou eles?

Eu caí amor,
E é difícil levantar,
Você é a minha guia,
Agora, como eu irei ficar?

Você não entende,
A dor não é de partir,
A dor é de ir,
E ainda sim querer voltar.

A dor é de amar,
E não poder ficar,
A dor é de querer,
E voltar a te beijar.

Malditos sejam os seres humanos!
E o destino que foi traçado,
Ainda não discuto tanto com ele,
Porque nos nós fomos atados,

Pelo tempo que foi,
E que não quis voltar.

O que dói é o fato de amar.

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