segunda-feira, 2 de julho de 2012

Todos os tipos, todos os corpos.


Há quem diga que não há amor sem dor, que a tristeza é a ausência de cor e que o suicídio é a esperança que se apagou. Há quem fale com olhares, quem busque por verdades e quem trata com piedade. Há aqueles que vivem a esperar, aqueles que fazem mudar e aqueles que só querem aproveitar. Há pessoas que já se esqueceram, outras que correram e alguns que permaneceram..Há presos, verdadeiros e fugitivos. Há aqueles correm sem destino, outros que procuram ser entendidos e alguns que ainda são meninos. Há aqueles que não sabem se expressar, aqueles que só sabem falar e outros que vivem a se calar. Há quem possui desejos, Há quem sonhe com um beijo e outros que estão à beira do desespero.  E há pessoas como eu, pessoas comuns que fazem de cada dia uma mistura das outras. Há pessoas como eu que às vezes se fecham para o mundo e só precisam de um empurrãozinho pra mostrar o melhor que tem, pessoas que sabem que o amor verdadeiro não machuca apesar de já ter dito sofrer por amor,pessoas como eu que querem apenas cuidar,mimar,abraçar... Gente como eu que prefere proteger a ser protegido, mas que também não recusa proteção.  Pessoas transparentes e ao mesmo tempo ocultas, quentes e frias, nunca morna, nunca totalmente agradável. Pessoas que escutam os olhares e gritam no silêncio que calam quando não deve e fala quando não pode. Enfim, de tudo um pouco há gente para tudo e para todos, cada um com seu jeito... Mas uma coisa ninguém pode mudar: se todo mundo é igual na essência então para que discriminar?

Um comentário:

Tiago M. disse...

"Mas uma coisa ninguém pode mudar: se todo mundo é igual na essência então para que discriminar?"

Se todos nós sentimos fome, sede, dor, felicidade, tristeza, agonia, desespero, sono, cansaço, amor. Porque mesmo é que discriminamos?

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