domingo, 18 de novembro de 2012

Comum.


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Duas pessoas,
Uma conversa,
Dois olhos,
Uma tristeza.

Há esperança?
Pergunta pra ela...
Mas, se ela não me responder?
Olha para dentro dela.

Um toque,
O estremecer,
Desejo de um,
Indiferença do outro.

Tem que ser assim?
Pergunta para ela.
Ela não vai me responder.
Então faz e vê.

Olhos atentos,
Respirações calculadas,
Batidas cardíacas,
Sorrisos involuntários.

O encantamento,
Ele se encantava por ela,
E dela nada se sabia,
Era um mistério eterno,
Uma página não lida.

-Você quer?
-Claro que eu quero.
-Então luta.
- Eu tenho medo...
-Então perca.
-Mas eu não quero.
- Corre!

Um olhar e varias piadas,
Um abraço comum para ela,
 E caloroso para ele.
A indiferença escorre em seus lábios.

Ele tinha certeza do que queria,
Ela morria de dúvida.
Ele a queria,
Ela não sabia.

É tudo muito comum,
Esse sentimento é muito comum.

- Até quando?

Vai saber...