Mãos!
Firmes, enormes e negras a segurar um corpo frágil,
Mãos que acariciam e seguram a perfeição,
Mãos que tomam toda beleza em vão.
Mãos que a tomam,
Mãos que apegam,
Mãos que encostam,
Mãos que revelam.
São negras sem saber,
Mãos que tomam o que lhe pertence,
Mãos que seguram-na... Tão pálida!
Mãos que não são minhas, mas poderiam ser.
Essas mãos representam a realidade,
O contraste das mãos e ela, me faz acordar,
Mãos que são firmes e fortes,
Mãos que teimam em ceder...
Ela tão linda deitada a olhar,
De perfil ela sorrir ao me fitar,
Quando a acordo aquelas mãos estão lá,
Não são minhas, teimo a chorar.
As minhas que são tão pequenas e brancas,
Jamais poderiam encaixar no seu corpo perfeito,
Já aquelas mãos negras,
Agarram-na, te puxam e te fazem um leito.
Desculpe amor por não possuir as mãos,
E toda vez que olho lá, aquelas estão,
Mãos negras que te seguram,
Quando acordo teimo a vê-las.
Mãos que não são minhas na perfeição que deveria me pertencer.
Firmes, enormes e negras a segurar um corpo frágil,
Mãos que acariciam e seguram a perfeição,
Mãos que tomam toda beleza em vão.
Mãos que a tomam,
Mãos que apegam,
Mãos que encostam,
Mãos que revelam.
São negras sem saber,
Mãos que tomam o que lhe pertence,
Mãos que seguram-na... Tão pálida!
Mãos que não são minhas, mas poderiam ser.
Essas mãos representam a realidade,
O contraste das mãos e ela, me faz acordar,
Mãos que são firmes e fortes,
Mãos que teimam em ceder...
Ela tão linda deitada a olhar,
De perfil ela sorrir ao me fitar,
Quando a acordo aquelas mãos estão lá,
Não são minhas, teimo a chorar.
As minhas que são tão pequenas e brancas,
Jamais poderiam encaixar no seu corpo perfeito,
Já aquelas mãos negras,
Agarram-na, te puxam e te fazem um leito.
Desculpe amor por não possuir as mãos,
E toda vez que olho lá, aquelas estão,
Mãos negras que te seguram,
Quando acordo teimo a vê-las.
Mãos que não são minhas na perfeição que deveria me pertencer.
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