quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Veneno

Parado em frente ao mar.
As ondas me lembram você.
Instáveis, inquietas, quebráveis,
Partidas...
As ondas me lembram de você antes da tempestade.

As ondas me lembram como costumávamos ser.
Nas indas e vindas,
E mesmo com tudo sempre me prometi,
Não lhe abandonar,
Porque eu costumava ser seu amigo....

Hoje você me olha e me diz que nunca desejou isso,
Que nunca quis me magoar,
Mas tudo que vejo sair de sua boca neste momento,
É veneno.

Veneno escorre em meu rosto,
Tocando-me o mais intimo.
Veneno no que dizes.
Meus ouvidos doem apenas de lembrar...

Esse veneno conjuga-me ao inferno,
Suas palavras são falsas,
Suas atitudes mentirosas,
Em seu rosto há uma mascara.
Que por Deus ela finalmente caiu!

Nunca pensei em não querer de ver,
Nunca pensei que pudesse ser tão capaz de tal ato,
Venenoso.
Tal como você.

Sua amizade foi uma mentira,
Não sei como foi capaz,
Mas agora você não me ilude mais.
Tenho nojo de quem és.
E sei que nunca tomaria essa decisão.
 Se não tivesse com certeza e precisão.

Apenas quero que siga adiante,
E lembre-se que eu sei quem realmente és.
Que a sua mascara caiu.
Sei do veneno que tens,
E dele não quero nunca mais provar.

Prefiro acreditar que aquela que eu conhecia...
Morreu.

Brenda G.

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