quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Morte.


Como trazer o que já foi? Como alcançar o inalcançável? Como morrer vivendo todos os dias? Buscar o que já sei foi, e querer o que não se tem e nem se pode ter... Viver dessas expectativas tolas, sem futuro, saber o que é bom para e mesmo assim não conseguir agir. Tentar ignorar também não resolve dói e dói cada vez mais... A cada dia, como uma ferida não cicatrizada. Pular em um abismo sem fim, onde cada segundo suas chances de viver se vão enquanto a morte se aproxima lentamente, tirando de você tudo que tinha aos poucos sugando resquícios de energia, resquícios de fé. O amor morreu. Ele virou as costas, cansou de lutar por mim, ele simplesmente escureceu e escureceu até se perder nas próprias sombras... E não há nada que o faça voltar. Ele tentou ser mais, superar mais, mas não estava desposta a recomeçar, ele se foi e não irá voltar. Estou tão morta por dentro.  Acabaram-se a fé, apagaram as luzes, secaram os rios.  Acho que esse é o fim, acho que é isso que eles chamam de esquizofrenia, acho que é isso que chamam de amargura, acho que isso que significa a morte, isso que significa o suicido. Morrer a cada dia e ninguém notar. Então, acho que acabou né? Então Adeus...

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