segunda-feira, 4 de março de 2013

Die alone

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A frieza das palavras.

Não que elas tenham perdido seu significado, não que elas deixem de ser algo, porém não há sentimentos.
Racionalidade talvez... E quem saberá explicar o esfriamento de um coração? Não há dores nem decepções apenas a certeza que o mais válido é ser forte, porque a vida exige, porque as pessoas testam, porque costumamos a nos decepcionar e nos ferir. Há algo de errado? Não. Até por que quanto mais jogado ao chão mais vivo. Ninguém o satisfaz  e talvez seja melhor assim, perder o controle dos sentimentos nem sempre é a melhor solução. O bom é jogar, calcular cada ato com frieza, inteligencia e observação. Talvez não cative e nem encante mas é necessário manter essa certa distancia entre razão e emoção porque assim quem sabe não o machuque tanto. Não é triste, é preciso. Ele sabe, todos nós sabemos... Foi programado para amar incondicionalmente, porém , perdeu o controle e se reprogramou. O mais conhecido como "8 ou 80" digamos assim.  Faz o que lhe é imposto, cumpre suas obrigações, cuida das suas finanças e ri por hábito. Ele se cansou de se cansar. E se entregou. Mergulhou no abismo dentro de si e vai com a sua correnteza, sem questionar, sem buscar mais do que se tem. Talvez nesse silêncio ele se entenda, se encontre. Nunca buscou a perfeição, ou agora não a procura. No escuro ele se sente a vontade, porque é lá onde ele abre as asas e sente a respiração.  Ele nunca traiu a si, porém não fez mais nada que o obrigue ser comunicativo. Optou pelo silêncio, perdeu-se nos ecos até se achar novamente. Ele tenta se pertencer, compreender seus princípios e agir para ele mesmo. Não se entrega a bebida nem ao cigarro, nada que tente tornar as coisas mais fáceis. Ele gosta é do desafio de se manter em paz enquanto o mundo declara guerra. Os bons corações o sentem perto. Mas ele prefere não ver. Não quer perder tempo e ter conversas desnecessárias. Sua mente é seu aliado, fiel escudeiro. Nem a culpa o persegue.
Não o odeie,
Ou odeie.

Ele não liga.

Afinal,

É crime não se importar?

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