Faço da dança o eu,
O aqui,
O agora.
De mim poesia banalizada renasce.
Faço de mim um refugio,
Um caminho,
Talvez hajam pedras, talvez hajam espinhos,
Mas a felicidade não há de faltar.
Dos meus olhos escorreram a verdade,
Da minha boca a derradeira vontade,
Do meu corpo os gestos mais gentis,
Da minha alma a mais pura saudade de quem um dia deixou a desejar.
Faço de meu espirito o caminho,
A forma de encontrar meus amigos,
E deles faço me melhor de mim,
E eles são o melhor em mim.
Hoje minha cama, minha casa,
Hoje a minha alma me abriga,
Um ser mais esplendido que eu,
Hoje sou mais do que fui, mais do que serei.
Hoje apenas sou e vou para onde meu refugio me levar.
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