sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Poesia ao meu






E seu comprasse as flores que você tanto gosta?

E se eu te mostrasse um mundo além dessa porta?
Sei que nada te traria aqui... Um estranho em mim...
E não sei por que teimo em insistir.


E se eu te falasse que eu sou melhor agora?
Ou melhor, se eu te mostrar o quanto  importa?
E se eu pichasse seu nome aqui,
Na minha pele...
Mesmo assim seria em vão.

A gente quer ter sempre o que não se pode,
A gente vive, a gente mata, a gente morre.
E no final deve ser questionado:
Será que vale a pena tanto esforço?

Por isso aqui te trago uma rosa,
Nenhuma comum, pois estava em minha porta,
E ao final da noite vai saber,
O que eu sou, o que eu posso ser
Apenas nesse momento,
Faço poesia ao meu...

E se eu andar você iria correr?
E se eu escrever você garante que vai ler?
Mas eu sei que é incomum,
Fazer do outro o que não se faz com nenhum...

Referencia aqui,
Poesia ao meu.
Assinado,
Eu.

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