E quando a chuva me caiu, corri.
Corri para me molhar, corri para me afogar em saudades,
lavar minha alma e livrar-me o desespero... Porque é assim que sou meu bem! E
talvez eu nunca vá mudar esse meu comportamento provavelmente dito por você ser
masoquista.
Doeu, martirizou,
rasgou.
E minhas lágrimas se conectaram com a chuva descendo meu
corpo fazendo dos dois um, unindo os elementos e entrando em contato comigo,
com quem realmente sou.
E vi o quão sensível estou, vi o quanto me importo e o
quanto me importa você.
E por quê?
Eu deveria não ligar, me desligar dessa
conexão tão forte. Porque foi sua escolha, você decidiu partir sem ao menos
dizer um adeus, uma razão. Tudo bem meu bem, te encontro na saída.
Mas será? Será mesmo que cê volta?
Enquanto a água me toca eu penso em você e ainda tento por horas, dias e semanas entender a razão. Fica um pouco difícil de ter fé em nós quando você não ajuda.
Partir assim como se não importasse?
Não é de seu feito, ou pelo menos prefiro acreditar que não é. E enquanto as fotos, o que faço com elas? Os momentos, os dizeres, as mensagens? Luto todos os dias para não me deixar levar ao desespero de te procurar, porque eu sei que não adianta, você não responde. É justo? Eu não sei...
Mas, meu Deus como eu quero o seu bem! Meu Deus como me parte o coração imaginar você sofrendo e fico feliz por não estar. Ou pelo menos não aparentar.
Eu deveria ir? E essa chuva que não para? Esse rio que habita em mim?
Eu atiro as rosas aos quatro ventos na esperança de que passe, porque tudo isso faz parte de mim, do meu processo de ser e lidar com as despedidas repentinas. Eu quero ser quem sou e queria ser com você, não o "nós" necessariamente, apenas eu e você se conhecendo, na amizade sincera do ser. Mas não adianta, não adianta querer procurar quem não quer ser achado e dessa forma eu digo que te espero, ou melhor, se quiser falar ando no mesmo lugar, com o mesmo número e os mesmos contatos. Não consegui ainda ousar a tocar no que você deixou. O vazio, o rombo no peito e cada dia que passa a certeza de que você não vai voltar. E agora, encharcada pela água as lembranças me tomam, cada toque, cada sorriso, cada conversa.
Onde isso tudo foi parar? Porque parece que só eu me importo?
Volta, por favor! Volta!
Nada é funciona sem você aqui,
E por quê?
Eu deveria ir? E essa chuva que não para? Esse rio que habita em mim?
Eu atiro as rosas aos quatro ventos na esperança de que passe, porque tudo isso faz parte de mim, do meu processo de ser e lidar com as despedidas repentinas. Eu quero ser quem sou e queria ser com você, não o "nós" necessariamente, apenas eu e você se conhecendo, na amizade sincera do ser. Mas não adianta, não adianta querer procurar quem não quer ser achado e dessa forma eu digo que te espero, ou melhor, se quiser falar ando no mesmo lugar, com o mesmo número e os mesmos contatos. Não consegui ainda ousar a tocar no que você deixou. O vazio, o rombo no peito e cada dia que passa a certeza de que você não vai voltar. E agora, encharcada pela água as lembranças me tomam, cada toque, cada sorriso, cada conversa.
Onde isso tudo foi parar? Porque parece que só eu me importo?
Volta, por favor! Volta!
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