Eles estavam se olhando e ela nada dizia, ele a perguntava coisas comuns e a voz dela tremia.
- Estão brincando com você.
- Eu sei.
- Não se importa?
- Eu gosto.
- Enquanto dura.
- Sim...
- E quando acaba?
- Eu choro.
- Vale a pena tudo isso?
- Eu não sei...
- Me explica.
- Eu achava que sim no inicio, parecia tão certo e eu queria tanto... Mas agora eu não sei mais, pessoas são estranhas e isso me incomoda.
- As pessoas não se decidem não é?
- Sim, existem coisas tão obvias mas a maioria não enxerga...
- Como o que por exemplo?
- Como um relacionamento pode ser simples... Só basta querer, mas ninguem anda querendo.
- Eles tem medo.
- Sim e isso os deixam cegos...
- Vão continuar brincando com você...
- Eu sei.
- E até quando?
- Até eu ir embora.
- E você vai?
- Vou.
- Por que?
- Porque ali não é meu lugar.
- Você anda impaciente....
- Eu não quero perder tempo.
- Com as pessoas?
- Com as suas decisões...
- Você sabe o que quer?
- Sei.
- E o que você quer?
- Não quero sofrer. E não vou, alias, perder tempo nunca foi comigo...
- Então vai lá e não deixa de sorrir.
- Nunca.
Ela andou sem olhar para trás e ele a admirava toda vez que ela passava... Por que? Porque ela simplesmente não se permitiu mais perder tempo com as decisões dos outros, resolveu fazer por si só o que ela realmente queria sem segundos pensamentos e esqueceu o "E se" agora "é ou não é".
E nunca mais ninguem brincou com ela, porque ela de repente não era mais criança.
- Estão brincando com você.
- Eu sei.
- Não se importa?
- Eu gosto.
- Enquanto dura.
- Sim...
- E quando acaba?
- Eu choro.
- Vale a pena tudo isso?
- Eu não sei...
- Me explica.
- Eu achava que sim no inicio, parecia tão certo e eu queria tanto... Mas agora eu não sei mais, pessoas são estranhas e isso me incomoda.
- As pessoas não se decidem não é?
- Sim, existem coisas tão obvias mas a maioria não enxerga...
- Como o que por exemplo?
- Como um relacionamento pode ser simples... Só basta querer, mas ninguem anda querendo.
- Eles tem medo.
- Sim e isso os deixam cegos...
- Vão continuar brincando com você...
- Eu sei.
- E até quando?
- Até eu ir embora.
- E você vai?
- Vou.
- Por que?
- Porque ali não é meu lugar.
- Você anda impaciente....
- Eu não quero perder tempo.
- Com as pessoas?
- Com as suas decisões...
- Você sabe o que quer?
- Sei.
- E o que você quer?
- Não quero sofrer. E não vou, alias, perder tempo nunca foi comigo...
- Então vai lá e não deixa de sorrir.
- Nunca.
Ela andou sem olhar para trás e ele a admirava toda vez que ela passava... Por que? Porque ela simplesmente não se permitiu mais perder tempo com as decisões dos outros, resolveu fazer por si só o que ela realmente queria sem segundos pensamentos e esqueceu o "E se" agora "é ou não é".
E nunca mais ninguem brincou com ela, porque ela de repente não era mais criança.
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